quinta-feira, 28 de maio de 2015

Capítulo 2



Pallando estava sentado em seus aposentos aflito. De algo ele sabia que não pôde compartilhar com Olórin devido a sua fraqueza. Abriu a porta do quarto preparado para ele nos salões de Erebor e resolveu procurar Thorin, o Rei sob a montanha.

Caminhou apoiado em seu cajado, observando os adornos das paredes subterrâneas de Erebor.

Ficou tão maravilhado com a obra que quando se deu conta, estava a contemplar no coração da montanha, uma imensa Estatua de Durin, o Pai de todos os Anões.

E se deliciando com cada relevo daquela pedra esculpida e lavrada em ouro, com aproximadamente oito metros de altura, avistou, próximo à base do pé da estatua, Thorin, O Rei sob a montanha.

Pallando caminhou até o Anão e lhe disse, ainda olhando a estatua:

- Somente um ser neste mundo amou os anões mais que Iluvatar, e Este foi Aulê. Quando o mundo era jovem e os Maiar ainda serviam os Valar no além-mar, Aulê foi muito sábio em dar a vida a uma das raças mais importantes da Terra Média. Thorin. Está na hora de reunir este povo para um propósito maior novamente. Em breve teremos visitas. Boas e más e eu o aconselho a enviar batedores até as colinas de ferro, Moria e Ered Luin. Convoque os anões, pois o mal retorna e um mago só aparece quando algo errado está por vir. - vira o olhar para o anão, aguardando sua posição.

Thorin encara Pallando fixamente em seus olhos e diz:

- Meu caro amigo, pedirei para meus melhores batedores e mensageiros fazerem o que me pediu, gostaria também de saber mais sobre este novo mal que eu também de certo modo percebo. No momento certo espero que todos estejam prontos. Agora gostaria que me contasse mais sobre o que lhe aflige. E gostaria também de saber se tu tens se acomodado bem em minhas instalações? - dizendo isto se levanta e abraça Pallando.

O mago azul retribui ao abraço e diz ao Rei Anão:


- Estou muito bem acomodado Rei Thorin. Fico feliz que apesar da sombra que pairou na Terra Média, os nobres de coração resistiram bem e honraram sua linhagem. - Pallando começa a andar lentamente e a bater com seu cajado no chão e após um tempo vira-se para Thorin - A sombra que surge vem dos extremos pelo que pude perceber. De uma ponta virá pela terra e da outra ponta virá pelo ar. Eu e o outro mago azul, como bem sabe da nossa existência, falhamos em nossa missão no Leste e se tivéssemos cumprido com nosso Papel, nem Smaug teria devastado Erebor, Esgaroth e Valle, mas falhamos e tudo começou quando o Palantir foi parar nas mãos de Allatar - Pallando fala como se visse a cena na sua frente - estávamos na floresta ao norte do mar de Rhun, isso faz tanto tempo, Allatar se escondeu com a Palantir em uma caverna e criou um dragão como filho. Eu tentei impedir, mas quando vi Smaug já havia crescido e partido, cruzando as colinas de Ferro. Meu irmão então fugiu e desde aquela época e antes disso, falhamos. Agora com a queda de Sauron. O inimigo poderá revelar seu outro discípulo.


Continua...

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um raio parte em meio à floresta onde pode ser visto de qualquer canto da terra media e Legolas olha espantado para Gandalf, pois a ultima vez que viu e sentiu algo parecido Sauron estava no poder.

Gandalf olha para Radagast e diz:

- Eles podem estar aprisionados em algum lugar onde precisa de uma magia muito forte para poder encontra-los, creio que teremos que reunir as sete pedras Palantir para poder assim olhar no passado no presente e no futuro para encontra-los e assim podermos resgata-los.

Radagast pegou a sua pequena bolsa e a abriu, e dentro dela enrolado em um pano da cor marrom com uns rasgados e um bordado muito bonito de se ver ele desenrolou e ali estava uma das pedras Palantir que ele havia encontrado.

E Gandalf mais do que depressa virou para traz e pegou um baú que estava ao lado da cadeira em que estava sentado, o abriu e enrolado em um pano branco com uma nuvem estava lá uma pedra Palantir que um Hobbit encontrou em Isengard.

- Eles não gosta da gente. Eles vão fazer mal pra Smeagol. Ajuda a gente Gollum, ajuda sim. A gente melhora, e depois pega eles, um por um, e mata e come. É vamos fazer isso sim. - Smeagol faz cara de inocente, abre a boca e sussurra, pois não conseguia forçar muito a voz - Smeagol quer só comida e um lugar pra dormir, ele vai ser bonzinho, bonzinho pros amigos que abriga a gente. É, é sim.

Sem hesitar com um movimento da mão que segurava seu cajado Gandalf lança um rápido feitiço que deixa a criatura paralisada. Assim faz uma reverência cordial ao rei Éomer e o convida para adentrar a taverna.

O mago mais uma vez suspira fundo e convida todos a se sentarem, mantendo Gollum em um canto da sala preso e amordaçado com um feitiço.

Gandalf ficou observando a chuva cair forte naquela madrugada, coçou sua longa barba por diversas vezes e voltou seu olhar para cada um que estava sentado a mesa, olhando-o esperando explicações.

O mago então começou a dizer:

- Com a paz reinando na Terra Média, seria difícil fazer esta reunião que não fosse para comemorar e relembrar os dias antigos, mas nas minhas ultimas andanças pelos ermos do sul, tive uma visão que muito me preocupou. Os Haradrims estavam atiçados com algo novo nas terras de Umbar. Cavalguei até os portos de Umbar no extremo sul e não consegui avistar nada com meus olhos comuns, porém, minha alma dizia que algo se aproveitava da sombra para crescer. Foi quando avistei Pallando, um dos magos azuis - respira fundo e senta-se próximo à lareira, que estava do lado direito da taverna, feita de pedras redondas e grandes, com brasa crepitando e uma leve brisa queimada dançando pela superfície, voltou a falar - Pallando e Allatar foram os outros dois magos azuis que vieram para a Terra Média junto comigo, Saruman e - apontando o cachimbo para Radagast - o nosso amigo castanho. Nós cinco viemos com missões pré-determinadas pelos nossos superiores, os Valar, como bem sabem. Os magos azuis que iam tratar de assuntos no leste sumiram e nesta viagem a Umbar, soube o que houve por alto. Pallando me contou que Allatar encontrou uma Palantir e foi dominado pelo poder de Sauron e na guerra do anel foi Allatar que reuniu os corsários, Haradrims e seu Oliphantes para ajudar Mordor na ultima batalha. Pallando conseguiu recuperar a Palantir, mas está muito fraco, e através da Palantir, resolveu enviar mensagens e foi assim que você milady - aponta Arwen - teve o sonho, e você meu amigo - aponta para Radagast - ao encontrar a Palantir, quis me encontrar e falar sobre os magos azuis. Eu levei Pallando comigo ate Erebor, e na montanha solitária ele reúne forças junto à hospitalidade do Rei Thorin, Escudo de Carvalho.

- Bom - levanta-se - tenho uma missão para cada um de vocês. - ao falar isso, olha fundo nos olhos de todos, inclusive de Gollum - mas antes - senta-se de novo apoiando-se em seu cajado - Quero ouvir o que cada um tem a dizer ou perguntar sobre, enquanto há tempo, estou a ordens de vocês - Sorri e olha para todos com uma expressão calma superficial.

Arwen escutou Gandalf atentamente, e após sua explicação pode compreender seu sonho, então lhe disse:

- Não há dúvida nenhuma Mitrhandir, me diga apenas o que devo fazer e eu farei, mas antes vou para Valfenda, preciso ver o meu pai, Legolas disse que ele está preocupado comigo - Olha para Legolas e sorri.

Legolas não demonstra tantas emoções, apenas retorna o olhar à estrela vespertina e olha bem fundo aos olhos de seu velho amigo Mitrhandir.

- Bom, assim que isso acabar voltarei com Arwen e em seguida terei que voltar a floresta das trevas e falar com meu pai. De lá verei o que posso fazer para lhe ajudar meu velho amigo. Isso explica muita coisa. - Assim se levantou e foi ate a janela na taverna e deu uma boa olhada no céu comentou algo baixinho e se sentou novamente, com os olhos fixos nos de Gandalf, O Branco.

Radagast sentado fica olhando preocupado para cada canto da Taverna e diz:

- Então será que o mal está muito próximo ou apenas começando. O que devemos fazer?
Smeagol, sem poder se mexer, observa e escuta tudo o que falam em sua volta. Furioso por nada poder fazer, e faminto e machucado, planeja vingança a todos. “A gente vai pegar eles Gollum? Vai, vai sim, olha o que eles fez com nos. O mal vai retornar, e nos vai ajudar ele, é nos vai sim." Smeagol fecha os olhos e pensa em diversos modos de mata-los.



Continua...

sábado, 23 de maio de 2015


Assim Legolas com suas lindas vestes de príncipe foi à procura de Arwen. Chegando logo após ela na taverna.

Gandalf olhou fundo nos olhos de Arwen e lhe disse:

- Mesmo em sua aflição consigo ver o semblante de Celebrian sua mãe, sim, eu a conheci. Uma das melhores elfas que já vi pela Terra Média. Não sei o que te aflige Rainha dos povos livres, mas tenho certeza que hoje o mal não nos perturba.

De repente ao falar isso, Gandalf arqueou as sobrancelhas e franziu a testa dando um leve grunhido, pois percebeu a chegada de Legolas com o ar de preocupado.

- Ayia Mitrhandir, Arwen. Seu pai a procura, estrela vespertina.

Radagast mesmo com tanta preocupação com seus animais e suas plantas em sua casa na floresta lembrou-se o que seu grande amigo Gandalf havia lhe falado um tempo atrás sobre os Magos Azuis "Eles foram para o Leste e nunca mais foram vistos" – pensou. E assim ele pegou seu trenó, muito empoeirado e com muitas raízes em cima dele. E chamou seus coelhos e mais velozes Rosgobel para ir à procura de Gandalf, que a maior parte do tempo se encontrava na Quarta Sul. E logo ele avistou a Taverna.

Todos se assustaram quando em seguida, Radagast o Castanho entrou na taverna com seu jeito espalhafatoso que lhe era peculiar. Gandalf levantou-se e disse:

- Mas será que eu não conseguirei esconder a aflição de meu coração? Todos vocês sentiram que algo volta a crescer nas profundezas da Terra Média?

- O que o aflige meu grande amigo Radagast?

Radagast respondeu:

- Estou muito preocupado com os Magos Azuis, pois eles foram para o Leste e nunca mais foram vistos. Em uma das minhas ultimas rondas pela floresta encontrei uma das pedras Palantir, e com ela tentei várias e várias vezes encontrar os Magos Azuis, mas não os encontrei. Tentei olhar o passado, mas somente consegui os ver indo para o Sul e tudo ficando escuro.

Um alvoroço interrompeu Gandalf de continuar, pois neste momento, adentrava a taverna alguém que os membros daquela reunião improvisada e todos que ali estavam jamais imaginavam ver, Gollum, cambaleando e totalmente desnutrido e fraco que olhou para todos e gritou.

Gandalf e os guerreiros ficaram atônitos com a cena. Legolas puxou seu arco e duas flechas de sua aljava, mas o mago o conteve com a mão serena sobre seus ombros e deu uma piscadela para o Elfo.

- Não precisaremos atacá-lo. Esta criatura não pode fazer mal a ninguém neste estado e com certeza pode ter algo a nos dizer.

Olhando para fora da Taverna avistou o Rei Éomer chegando ao longe daquela noite chuvosa e conclui:


- Além do mais, um nobre amigo nosso, parece estar chegando com alguma novidade. - Gandalf respira fundo e solta outra baforada de seu cachimbo longo.




Continua...

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O Destino de Arda


Capítulo 1

A chuva caia grossa nos quatro cantos da Terra Média nessa Quarta Era que apresentava o momento de maior paz entre os povos livres. O Rei Elessar uniu todos os reinos e raças de Arda. Não existia fome, medo ou suspeita da presença do mal.

Gandalf estava a pitar seu cachimbo com fumo da Quarta Sul, na taverna próxima a ponte de Tharbad e a velha estrada do Sul, que agora era ocupada por soldados de Gondor fazendo rondas de tempo em tempo. Dentro da Taverna, Gandalf viu se aproximar alguém que o Istari reconheceu de longe.

Quem se aproxima é Arwen, sua beleza é reconhecida facilmente de longe, veio com seu cavalo vestindo uma calça marrom, botas e uma blusa esverdeada, seus cabelos estavam presos em duas tranças na lateral que se juntavam em uma atrás, deixando uma boa parte solta, seus olhos azuis, refletiam uma beleza incrível, mas ainda assim traziam preocupação. Arwen tivera um sonho ruim que a deixou aflita, se aproximou de Gandalf, sorriu aflita e em seguida disse que estava a sua procura.

Arwen sorri para esconder sua preocupação, mas Gandalf consegue ver que ela não está nada tranquila, em seguida ela olha para ele e diz:

- Mitrhandir, eu sonhei com um mal, um mal enorme, sinto uma aflição tão grande em meu coração que mal posso controla-la, sinto esse mal chegando, mesmo sem saber o que é ou quem é, sinto que seu poder está aumentando muito, você sente isso também? - ela segura sua mão e o olha aflita esperando que ele responda que esta tudo bem e que tudo não passará de uma sensação ruim.

Legolas estava em Valfenda para tratar de alguns assuntos. Mais tarde lendo um livro cuja capa era tão branca que ao entrar em contato com a luz do luar e das estrelas parecia outra estrela na terra. De repente foi surpreendido quando Elrond entrou em seu aposento:

- Legolas, você viu a Arwen?

Legolas um pouco espantado com a situação logo respondeu.

- Não. Imaginei que ela estaria com o senhor.

Elrond fica com uma expressão totalmente ruim, pois a pouco tempo Arwen estava angustiada.


- Legolas, por favor, vá procurar Arwen. Estou preocupado, ela realmente não esta mais em Valfenda.


Continua...