segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um raio parte em meio à floresta onde pode ser visto de qualquer canto da terra media e Legolas olha espantado para Gandalf, pois a ultima vez que viu e sentiu algo parecido Sauron estava no poder.

Gandalf olha para Radagast e diz:

- Eles podem estar aprisionados em algum lugar onde precisa de uma magia muito forte para poder encontra-los, creio que teremos que reunir as sete pedras Palantir para poder assim olhar no passado no presente e no futuro para encontra-los e assim podermos resgata-los.

Radagast pegou a sua pequena bolsa e a abriu, e dentro dela enrolado em um pano da cor marrom com uns rasgados e um bordado muito bonito de se ver ele desenrolou e ali estava uma das pedras Palantir que ele havia encontrado.

E Gandalf mais do que depressa virou para traz e pegou um baú que estava ao lado da cadeira em que estava sentado, o abriu e enrolado em um pano branco com uma nuvem estava lá uma pedra Palantir que um Hobbit encontrou em Isengard.

- Eles não gosta da gente. Eles vão fazer mal pra Smeagol. Ajuda a gente Gollum, ajuda sim. A gente melhora, e depois pega eles, um por um, e mata e come. É vamos fazer isso sim. - Smeagol faz cara de inocente, abre a boca e sussurra, pois não conseguia forçar muito a voz - Smeagol quer só comida e um lugar pra dormir, ele vai ser bonzinho, bonzinho pros amigos que abriga a gente. É, é sim.

Sem hesitar com um movimento da mão que segurava seu cajado Gandalf lança um rápido feitiço que deixa a criatura paralisada. Assim faz uma reverência cordial ao rei Éomer e o convida para adentrar a taverna.

O mago mais uma vez suspira fundo e convida todos a se sentarem, mantendo Gollum em um canto da sala preso e amordaçado com um feitiço.

Gandalf ficou observando a chuva cair forte naquela madrugada, coçou sua longa barba por diversas vezes e voltou seu olhar para cada um que estava sentado a mesa, olhando-o esperando explicações.

O mago então começou a dizer:

- Com a paz reinando na Terra Média, seria difícil fazer esta reunião que não fosse para comemorar e relembrar os dias antigos, mas nas minhas ultimas andanças pelos ermos do sul, tive uma visão que muito me preocupou. Os Haradrims estavam atiçados com algo novo nas terras de Umbar. Cavalguei até os portos de Umbar no extremo sul e não consegui avistar nada com meus olhos comuns, porém, minha alma dizia que algo se aproveitava da sombra para crescer. Foi quando avistei Pallando, um dos magos azuis - respira fundo e senta-se próximo à lareira, que estava do lado direito da taverna, feita de pedras redondas e grandes, com brasa crepitando e uma leve brisa queimada dançando pela superfície, voltou a falar - Pallando e Allatar foram os outros dois magos azuis que vieram para a Terra Média junto comigo, Saruman e - apontando o cachimbo para Radagast - o nosso amigo castanho. Nós cinco viemos com missões pré-determinadas pelos nossos superiores, os Valar, como bem sabem. Os magos azuis que iam tratar de assuntos no leste sumiram e nesta viagem a Umbar, soube o que houve por alto. Pallando me contou que Allatar encontrou uma Palantir e foi dominado pelo poder de Sauron e na guerra do anel foi Allatar que reuniu os corsários, Haradrims e seu Oliphantes para ajudar Mordor na ultima batalha. Pallando conseguiu recuperar a Palantir, mas está muito fraco, e através da Palantir, resolveu enviar mensagens e foi assim que você milady - aponta Arwen - teve o sonho, e você meu amigo - aponta para Radagast - ao encontrar a Palantir, quis me encontrar e falar sobre os magos azuis. Eu levei Pallando comigo ate Erebor, e na montanha solitária ele reúne forças junto à hospitalidade do Rei Thorin, Escudo de Carvalho.

- Bom - levanta-se - tenho uma missão para cada um de vocês. - ao falar isso, olha fundo nos olhos de todos, inclusive de Gollum - mas antes - senta-se de novo apoiando-se em seu cajado - Quero ouvir o que cada um tem a dizer ou perguntar sobre, enquanto há tempo, estou a ordens de vocês - Sorri e olha para todos com uma expressão calma superficial.

Arwen escutou Gandalf atentamente, e após sua explicação pode compreender seu sonho, então lhe disse:

- Não há dúvida nenhuma Mitrhandir, me diga apenas o que devo fazer e eu farei, mas antes vou para Valfenda, preciso ver o meu pai, Legolas disse que ele está preocupado comigo - Olha para Legolas e sorri.

Legolas não demonstra tantas emoções, apenas retorna o olhar à estrela vespertina e olha bem fundo aos olhos de seu velho amigo Mitrhandir.

- Bom, assim que isso acabar voltarei com Arwen e em seguida terei que voltar a floresta das trevas e falar com meu pai. De lá verei o que posso fazer para lhe ajudar meu velho amigo. Isso explica muita coisa. - Assim se levantou e foi ate a janela na taverna e deu uma boa olhada no céu comentou algo baixinho e se sentou novamente, com os olhos fixos nos de Gandalf, O Branco.

Radagast sentado fica olhando preocupado para cada canto da Taverna e diz:

- Então será que o mal está muito próximo ou apenas começando. O que devemos fazer?
Smeagol, sem poder se mexer, observa e escuta tudo o que falam em sua volta. Furioso por nada poder fazer, e faminto e machucado, planeja vingança a todos. “A gente vai pegar eles Gollum? Vai, vai sim, olha o que eles fez com nos. O mal vai retornar, e nos vai ajudar ele, é nos vai sim." Smeagol fecha os olhos e pensa em diversos modos de mata-los.



Continua...

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