Thorin corre
em direção ao Balrog com a espada Fend-orc criada e forjada pelos antigos
elfos, a luta se inicia, machados e flechas voam em direção ao Balrog algumas acertam,
mas sem efeito, pois derretem ao chegar próximo ao seu corpo.
Balrog joga
vários anões para longe que caem mortos e queimados, Thorin desfere um golpe em
sua pata traseira que o faz ajoelhar, mas logo Balrog se levanta e se vira para
Thorin, ruge em sua direção, Thorin sente o bafo quente como se queimasse sua
pele, como se estivesse na boca de um vulcão prestes a entrar em erupção.
Balrog conjura sua grande espada flamejante e desfere um golpe em Thorin que
consegue defender, sem saber como sua espada resistiu a tal golpe, mesmo
defendendo acaba caindo ao chão, com a força do golpe, Balrog se prepara
novamente e levanta à espada, neste momento uma grande luz azul aparece no
salão ofuscando o olhar de todos fazendo com que Thorin cubra seus olhos, logo
um grande raio se inicia e cobre o corpo de Balrog, fazendo com que ele perca
suas chamas, e se ajoelhe novamente, neste momento a grande luz que antes
tomava todo o salão, diminui e Pallando aparece lançando feitiços no Balrog, a
luta entre os dois é grande, Pallando usa um escudo de magia por diversas vezes
e por um momento Thorin achou que ele iria morrer, ate que Pallando crava a
espada no peito de Balrog, e quando este se ajoelha tem sua cabeça cortada. Ao
morrer, trevas cobrem o salão e o Balrog desaparece em meio a ela, revelando-se
obra de uma grande magia negra.
Pallando
aproxima-se de Thorin e o ajuda a levantar.
- Não entendo, como estas aqui, se você se transformou em Balrog? - Disse Thorin.
- Tudo será explicado no
momento certo meu caro amigo. Vamos cuidar dos feridos e ver se o resto de seu
povo se encontra bem. - responde Pallando, curando algumas feridas de
Thorin, e assim ambos vão cuidar dos feridos.
Thranduil
caminhava pela sala do trono, de um lado para o outro e depois de algum tempo
foi procurar seu filho Legolas.
Ao encontra-lo, suspirou e disse:
- Por que Gandalf sempre nos apresenta dificuldades! O mundo
estava calmo como nos primeiros verões! – Assim, chegou mais perto do príncipe
Legolas, lhe tocou o ombro e continuou de forma imperativa - Legolas. Não quero que vá para Gondor!
Reúna alguns elfos arqueiros e viaje para Umbar, no
extremo Sul! Talvez assim, poderemos cortar o mal pela Raiz. Mas não confronte
as sombras sozinho. Apenas observe e traga informações. Se o que me disse for
verdade, as Palantir estão reaparecendo.
Um elfo da
floresta que por acaso passava próximo à sala do Rei e ouviu tudo o que ocorreu
entre o diálogo de Thranduil e Legolas, correu até os aposentos de Tauriel, fez
uma reverência e disse aflito:
- milady! Thranduil, nosso Rei, perdeu sua sanidade! - fica desconsertado pelo
que acaba de dizer e continua - Desculpe
por falar assim do nosso Rei, mas me parece que ele vai trair o Rei de Gondor,
no momento em que ele mais precisa como fez outra vez no passado! Negando ajuda
na hora do crescimento da sombra! O que faremos milady?
Tauriel não
responde e parte em direção a sala do trono.
Legolas fica
bastante pensativo, mas chega logo em uma conclusão. Ele não pode trair seu próprio
pai e decidi reunir todos, fala para seu pai que ira para Umbar. Ao se
aproximar Tauriel ouve uma pequena parte, onde Legolas concorda em seguir as
ordens de seu pai e seguir para Umbar. Inconformada com a decisão de Legolas
espera todos saírem, até que o Rei fique a sós, Tauriel se aproxima do Rei,
disposta a não se dar por vencida, ele não poderia simplesmente dar as costas a
Gandalf.
- Vossa Majestade, fui informada que o senhor não irá ajudar
Gandalf em sua nova jornada contra o mal e não acho isso correto, precisamos
ajudar a cortar o mal pela raiz, antes que chegue ao nosso reino. Se não quiser
ajudar, eu irei sozinha!
Thranduil
ficou observando Tauriel falar e ela pôde perceber as veias da face do Rei
tremerem de raiva.
Então o Rei
olhou bem nos olhos da elfa e disse:
- Se fores para o sul! Para Gondor! Considere-se exilada do Reino
da Floresta! Se assim fizer, o caminho para cá estará fechado! E nunca mais
encontrará os portões do meu reino!
Assim, com essas palavras o Rei se virou e lhe fez um movimento com as mãos para que a Elfa saísse.