sábado, 26 de dezembro de 2015

Aragorn estava a mostrar as plantas e suas propriedades de cura para o príncipe Eldarion, seu filho, e herdeiro do Trono quando Glorfindel chega à cidade próxima ao mar em desespero.

- Rei Elessar! Almare Mellon! Mae Govanen! - faz uma reverencia - Desculpe adentrar assim em momento de ensinamentos ao jovem Eldarion - olha para o jovem que já beirava a maior idade e faz um aceno com a cabeça e volta a falar com o Rei.

- A sombra retornou e o mal lhe turvou a visão até a minha chegada! Melkor está voltando das profundezas de utumno! Lady Galadriel viu tudo! Em seu espelho d‘água e desde então venho cavalgando de Lothlorien! Lady Arwen foi raptada em Imladris! Huorns desceram a colina e atacaram a Terra Parda! O verdadeiro discípulo de Morgoth se revelou, os magos azuis reapareceram e Gandalf - uma lágrima corre em seus olhos - está caindo. Exércitos estão agora marchando para cá de todos os cantos da Terra Média para lhe propor lealdade.

Quatro dias se passaram desde a partida de Eowyn e Faramir de Rohan, com a missão de avisar a Aragorn que Éomer foi combater Huorns na Terra Parda.

Seguiam em silêncio e calmamente por uma trilha sinuosa entre uma fenda nas montanhas brancas com destino a Dol Amroth, onde se encontrava o Rei de Gondor naquela época do ano.

Faramir, percebendo a aflição de sua amada lhe diz:

- Seu irmão terá sucesso nesta empreitada milady. O sangue de Eorl corre em suas veias. - sorri.

De repente sem esperar, uma flecha zuniu no ar e quando Eowyn percebeu, o cavalo de Faramir havia disparado e seu marido estava no chão ensanguentado.

Muitos gritos estridentes surgiram como eco naquela altura da passagem e orcs brotavam com escárnios para cima da Lady Eowyn e Faramir atingido.

Eowyn estava atônita com a mudança repentina de situação. Em um minuto estavam cavalgando calmamente, com seus 50 soldados em direção a Dol Amroth e no momento seguinte orcs corriam em sua direção e Faramir estava gravemente ferido
.
A Senhora de Ithilien precisava pensar rápido, pois os inimigos se aproximavam depressa e os soldados estavam perdidos à procura de ordens. Desta forma, encostou seu marido em uma rocha e gritou:

- HOMENS! DESEMBANHEM SUAS ESPADAS E NÃO TENHAM MEDO DA MORTE! AVANCEM POR SUAS VIDAS E PELA VILA DE SEU SENHOR!

Eowyn lembrou-se do medo e do ódio que sentiu quando o Rei Bruxo feriu Théoden, seu tio e Senhor da Terra dos Cavaleiros. Ao brandir sua espada sentiu a dor que já lhe era familiar desde o dia em que ousou eliminar o servo de Sauron.

Porém seu sentimento de coragem e espírito de vingança contagiou a pequena companhia. E homens levantaram suas espadas e marcharam confiantes ao comando de Eowyn.

Lutaram bravamente e deram fim a vida de muitos orcs. Venceram a batalha, apesar de estarem em grande desvantagem. No enfrentamento repentino, cinco homens morreram e muitos estavam feridos.

Dessa forma, deixou três homens no local para que fosse feito o velório digno para os bravos guerreiros e seguiu comandando os outros, que cavalgavam ao encontro de Aragorn, a fim de encontrar respostas e cura para os feridos e para seu amado Faramir.

Aragorn escutou atentamente a cada palavra de seu amigo de outros tempos, o elfo Glorfindel.

E em meio ao desespero que lhe apertou o coração, pelos povos, por sua amada, ele disse:

- O clamor da batalha sempre fora música para meus ouvidos, mas desejava poder ter mais tempo de paz e glória em meu reinado.

Ao ouvir isso, o príncipe Eldarion pode perceber a realeza de seu pai. Seus olhos brilhavam mais que o cisne prateado da cidade de Dol Amroth.

- Meu pai! Estou pronto para ajudar desta vez! Minha mãe precisa de mim! Vou até Valfenda!

De repente uma grande comitiva de elfos encapuzados, trajando armaduras douradas por debaixo de suas capas começa a se aproximar. Glorfindel observou com sua visão élfica e comentou:

- Não precisará ir para Imladris jovem príncipe, pois Valfenda já chegou.
E assim aconteceu de Elrond, seus filhos Elrohir e Elladan chegarem a cidade do cisne, com cerca de 300 elfos arqueiros.

- Mais uma vez, em uma nova Era, o Mal acorda e junto com esse momento, Elfos e homens estabelecem uma Aliança. - disse Elrond.

O Rei, o príncipe e os elfos conversaram por bastante tempo e Aragorn soube dos acontecimentos ao norte e soube que sua Rainha poderia estar sendo torturada em Angmar, foi quando um cavaleiro portando o estandarte de Rohan surgiu desesperado e gritando:

- Lorde Faramir está morrendo! Onde está o Rei! Só o Rei poderá salvá-lo!

Com o exposto, Aragorn e Glorfindel cavalgaram junto ao Rohirrim para onde estava Lady Eowyn e Faramir seu esposo.

Faramir estava muito ferido. Lady Eowyn e os cavaleiros de sua comitiva tentavam chegar o mais rápido até Gondor, então todos puderam observar ao longe, dois cavalos com dois cavaleiros surgindo no horizonte sul, aumentando, e Lady Eowyn teve esperanças, pois quem se aproximava eram o Rei Aragorn e o Elfo Glorfindel.

- Salve senhores de Rohan! - disse Aragorn e logo desmontou seu cavalo.

- É um veneno poderoso este. Lembra a saliva de Glaurung dos tempos antigos! - completou Glorfindel.

Aragorn virou-se para lady Eowyn:

- Milady. Aqui não podemos curá-lo. Levarei Faramir comigo tomando dianteira! Encontro-os em Dol Amroth!

Assim Aragorn colocou o filho de Gondor em seu cavalo e seguiu com ele. Glorfindel ficou com Eowyn e os cavaleiros.

- Não se preocupe milady, Elrond está na cidade também. Ele e o Rei Elessar, salvarão seu marido.

Eowyn parecia desolada ao ver Elessar se distanciar com seu amado. Glorfindel percebeu sua tristeza e tentou acalmar a dama de Ithilien:

- Minha senhora, Faramir ficará bem. Aragorn e Elrond farão de tudo para salvá-lo.

- Sim, acredito em suas palavras. Porém ainda outras preocupações vagueiam em meus pensamentos - disse Eowyn, ainda observando Aragorn se afastar. - A muito não tenho notícias de meu irmão. À procura de respostas, saímos com uma pequena companhia em direção a Gondor, deixando nosso filho, Elboron, cuidando da cidade. Então fomos atacados, meu marido está ferido perdemos homens valorosos, muitos outros estão feridos, poucos em boas condições de fazer a viagem de volta.

A viagem para Gondor foi extensa, porém tranquila.

- Tranquila até demais - dizia Pallando à Thorin sempre que possível.

Mas nesta calmaria, os Anões de Erebor liderados pelo seu Rei e pelo mago azul seguiram por toda trilha feita que os levava ao Sul, na qual os anões comerciavam com os Haradrim no pouco período de paz que tiveram.

Seguiram e ao contornar Minas Tirith para sudoeste, entrando em Gondor, passaram a noite em uma estalagem no local e na manhã seguinte continuaram.

Observaram como Gondor era um País bonito. Diversos vilarejos em bloco por cada cidade. Uma estrada de pedra no centro em linha reta, com bifurcações que entravam nas cidades.

Ao sul o cheiro de brisa vindo do mar e ao longe podiam avistar as embarcações brancas, ancoradas na Baía de Belfalas.

Chegaram a Dol Amroth e na entrada da cidade, Eldarion fez uma reverência a todos e disse:

- Bem vindos à cidade do cisne prateado. Meu avô Elrond e meus tios estão na sala da reunião. Venham.

E nesse momento todos os anões e o mago puderam ver a realeza nobre e humilde do jovem príncipe que fez questão de recebê-los.

Thorin, Pallando e os anões de Erebor, Colinas de Ferro e Moria que chegaram a Gondor, estavam a conversar com os Elfos de Valfenda que já estavam no local e com o príncipe Eldarion, quando viram adentrar na cidade Aragorn, com Faramir ferido em seus braços.

Todos abriram espaço e o Rei Elessar colocou Faramir em cima de uma mesa e ao avistar Pallando, retirou sua espada Anduril da bainha e disse:

- A culpa é sua!

Pallando olhou fixamente para Aragorn e após alguns segundos, virou-se para Thorin e disse:

- Diga Rei Thorin, diga ao Rei Elessar onde estive nestes últimos meses?

- Meu caro Aragorn, Pallando se encontrava em minha morada durante esses meses então acredito que o que for que tenha acontecido não foi relacionado a ele meu amigo. Viemos ate aqui, pois algo muito horrível está acontecendo. Quase perdemos Erebor para um Balrog e se não fosse Pallando não estaria aqui neste momento para auxiliar a ti e aos outros povos. Gondor será nossa ultima defesa. Temo por Erebor que poderá cair a qualquer momento. Temos uma guarnição lá para defendê-la, mas temo que não seja o bastante. Peço humildemente que envie um de seus mensageiros para avisar ao guarda Bhelen que lá esta como responsável para que evacuem Erebor. E protejam-na será uma ótima linha de defesa ao leste.

- Você caro amigo possui meios de entrar em contato com Radagast e Gandalf? – Thorin pergunta a Pallando.

- Não sei caro Thorin, posso tentar, mas não lhe prometo nada.

- Já é o suficiente temos que fortalecer Gondor com a devida autorização de Aragorn. A guerra se aproxima e é iminente meus amigos. Muitos já estão conosco e devemos saber quantos mais estarão. Meu caro Elessar os anões de Erebor estão convosco, os anões das colinas de ferro e Moria também estão. Espero que nossa união possa ser útil. - reverência o rei, mostrando que os anões não são totalmente orgulhosos.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Beren não estava maneta. Seus braços eram fortes e vestia uma armadura azul escura com o símbolo das árvores de Valinor no peito em alto relevo. Ele se aproximou de Luthien, beijou-lhe a mão e virou para Radagast com uma reverência.

- Milady. A profecia de Mandos está acontecendo. Morgoth acordou! E de Valinor fomos convocados e acordados para esta missão - olha para o mago - O senhor é o Istari, mais fiel a Iluvatar, os Valar dizem!

Então diz olhando para os dois:

- Muitos elfos e homens que viveram em Beleriand quando o mundo era novo estão voltando. Eu pedi para lhe seguir meu amor. Não a abandonarei por nada. Morgoth recuperou nas profundezas da Terra a espada negra e entregou a seu vassalo! Precisamos recuperá-la para Turin. Ele também está a caminho. Assim como Feanor. A nossa missão milady será cumprir o sacrifício para mandos. Eu ainda não sei o que é ao certo, mas antes de vir, eles me disseram. O CÉU TEM UMA COR. ÀS VEZES ESCURA E ÀS VEZES CLARA. DEVERAS PROCURÁ AQUELES QUE NÃO RETORNARAM DA JORNADA. - pensativo – Bem, nós homens, voltamos com a mente estagnada nos tempos antigos. Só os elfos retornarão sabendo de tudo. Ainda não decifrei o enigma dos deuses Valar, mas tenho essa missão junto a você Luthien minha amada e Radagast, sábio castanho, nos leve por ordens dos altos ao Rei desta Era. O mal acordou.

Estavam em Tol Galen. Local que antes era morada de Beren e Luthien e onde nasceu seu filho Dior. O local era protegido pelo cinturão de Luthien, poder que sua mãe Melian outrora usou para proteger Doriath dos ataques de Melkor. Depois de curar Radagast e rever seu amado, Luthien os levou para o seu lar.

Por um tempo Radagast adormeceu e Beren e Luthien estavam passeando em uma clareira, mais uma vez ela cantou e dançou para ele e muitas lembranças de eras passadas e felizes voltaram à mente de Beren.

Beren disse:

- Minha Tinúviel, o meu maior temor nessa missão é que nos separemos novamente e que nem mesmo o inexorável Mandos possa nos unir mais uma vez.

Luthien lhe respondeu:

- Jamais nos separaremos Milorde, ainda que nossos corpos pereçam, nossos corações e espíritos estarão para sempre juntos nas terras imortais.

Então, ele a abraçou e ambos sentiram que poderiam ficar ali eternamente sem se preocupar com mal lá fora, mas dentro de seus corações Beren e Luthien já sabiam o que deveria ser feito e qual caminho deveriam seguir, mas estavam relutantes em fazer.
Por muito tempo ficaram ali, apenas interagindo seus pensamentos e encontrado formas de cumprir sua missão.

Então, Luthien olhou seu amado e disse:

- Sim, devemos ajudar nossos parentes para isso retornamos.

Muitas coisas ainda Beren e Luthien conversaram, decidiram partir para Gondor, pois estavam ali há muitos dias e sem noticias do que estava acontecendo, e, os Senhores da Terra Média ainda não sabiam de seu retorno, nem do resgate a Radagast.

Em seguida Luthien foi ao encontro de Radagast. Estava uma linda manhã em Tol Galen, os pássaros estavam cantando e as árvores se balançavam entoando uma bela canção. Luthien acordou Radagast e contou sobre a decisão tomada.

– Mas, não temos cavalos e temo que a pé, demoraríamos semanas, muitos perigos podem nos encontrar na estrada.

- Não se preocupe Milady, imediatamente posso chamar cavalos, domino muitos animais – disse Radagast, o Castanho.

Então Luthien sorriu e fez um gesto afirmativo com a cabeça, mas no fundo de seus olhos o Mago pode ver alguma angustia escondida.

- Algo errado Milady? – Perguntou Radagast

- Estou preocupada com Arwen minha parente – Disse Luthien.

Ghrór, o Regente das montanhas azuis estava em seu salão principal nas profundezas de Ered Luin com Killi e outros majestosos anões guerreiros, conversando sobre um mal que parecia se movimentar a sudeste daquelas terras, quando toca uma forte trombeta, avisando da chegada de um batedor da montanha solitária. Ghrór e Killi souberam do mestre Anão enviado, dos acontecimentos do Leste.

Ghrór levanta-se:

- Eu não mandarei nenhum anão para Gondor! O mal que chega por aqui, nós mesmos cuidamos e ninguém nunca vem nos ajudar! - disse o regente rosnando

Espantado, o batedor, olha para Killi e diz:

- Mestre Killi, seu tio, clama por ajuda! Você o abandonará nestes tempos?

Killi corre para seu quarto, pega sua espada e seu arco, checou a sua aljava, montou em um pônei preto e partiu rapidamente para a procura de seu rei.


- Veja pelo lado bom, onde há Thorin, tem boas brigas e banquetes, e algumas elfas. – disse a si mesmo, sorrindo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Capítulo 5



Pallando seguiu até a sala do Trono de Erebor, para conversar com Thorin conforme prometeu. Encontrou o Rei submerso em pensamentos encarando-o e assim, começou a falar:

- A Palantir que Allatar encontrou e assim criou a conexão com Morgoth, eu consegui recuperar como sabe. Porém, há seis dias Rei Anão, eu quis observar pela Palantir, a fim de encontrar respostas, porém, até um Mago erra, e fui ignorante na tentativa de observar a pedra, pois ela está impregnada pelo mal. E nesta maldade, Melkor me consumiu, como se minha alma fosse para uma prisão de vidro e acredito que enquanto lá estive, foi quando o Balrog atacou a montanha. - dá um sorriso em meio ao leve desespero - mas afinal, de que serve ser um mago se não conseguir dominar e manipular chama imperecível e a matéria de Ea. - fica pensativo e continua - e assim, me libertei daquela condição, retornando ao meu corpo e cheguei ao local da batalha. Mas alguma coisa que queira saber Rei Thorin? Ou podemos descansar e partir para Gondor?

- Obrigado pela explicação meu caro amigo. Espero que possamos unir a força de meu povo com os outros e que seja o bastante para livrar toda a terra média das trevas que estão vindo. - levanta-se e vai ate Pallando, e lhe da um abraço - Fico feliz que esteja vivo e conosco.

Neste instante um dos soldados de Thorin entra na sala do trono.

- Meu rei, todos já estão prontos para partir. Aguardamos suas ordens.

- Agradeço guarda Bhelen, escolha alguns de meus melhores homens para permanecer em Erebor e mande outra guarnição para Vale, pois temo que haja algum ataque para nos surpreender então devemos estar preparados.

Com isto o guarda volta para os soldados e Thorin vai se preparar, com a ajuda de alguns soldados coloca sua cota de malha feita de mitril, e coloca sua armadura dourada de Rei, com o escudo de sua linhagem esculpida no peito, pega dois machados e a espada Fend-orc e vai ate o grande salão onde seu soldados estão.

- Homens hoje iremos marchar rumo a Gondor onde o Elessar nos aguarda, marcharemos lado a lado com os homens e os elfos e iremos proteger não apenas nossa querida Erebor e sim toda a terra média. Juntos iremos lutar ate a morte se preciso para proteger tudo aquilo que amamos. - E assim todos os homens se afastaram abrindo caminho para o Rei sobre a montanha passar. E todos partiram em direção a Gondor.

 A ferida tóxica promovida pela fumaça da escuridão começou a afetar toda região lombar de Radagast, o castanho, impedindo-o de caminhar por muito mais tempo. O sol foi caindo pálido e frio pelo oeste e ao sinal das estrelas que começavam a se formar anunciando a chegada da noite, uma sombra também se aproximou do mago.

Sua boca estava seca... Sua pele queimando em febre e diante disso, com gosto de mato na boca, Radagast pôde observar alguns pares de olhos vermelhos... Se aproximando... Então tocaram o mago.

Estes eram seres tumulares, por muito tempo habitaram os pântanos mortos, mas com o crescimento do novo mal, eles se levantaram e foram destruindo todos os enfermos que encontravam. Seu contato promove o toque glacial, onde quem o sentir perde suas forças e é chamado para o vazio da morte. Tudo estava turvo e desconexo.

E das sombras surge uma luz... Uma luz mais forte que a própria lua naquela noite... E com ela uma canção... E com esta canção... Feixes de luz... Hora violeta... Hora azul. Radagast poderia estar delirando... Seria a febre? Que fumaça poderosa foi aquela?

De repente tudo se acalmou. Não existia mais vazio, nem mais febre e diante do Mago castanho estava Luthien Tinúviel.

Luthien, Filha de Melian, a Maia e do Rei de Doriath, Thingol. Por muito tempo ela permaneceu nos palácio de Mandos para curar suas dores e sofrimento pela perda de Beren, o maneta. Nienna, com o seu canto de lamento trouxe força ao seu espírito e transformou a sua tristeza em sabedoria.

Ela havia sido enviada de volta a Terra Média dos palácios de Mando pelos Valar, a fim de auxiliar os povos na luta contra o mal que agora se levantara, pois ela junto com Beren haviam lutado contra Melkor para recuperar as Silmarils e ela detinha um poder herdado de sua mãe.

Então, diante de Radagast estava aquela que poucos mortais haviam visto. Ela usava um vestido azul com um cinto prateado, seus cabelos eram longos e escuros como a noite e no fundo de seus olhos havia tanta sabedoria e encantamento obtidos nas longas Eras de sua vida.

 Ela começou uma canção de beleza tão insuperável e de tamanho poder de encantamento, que as feridas do Mago estavam sendo curadas e todo o mal que se abatia sobre ele estava se dissipando. O Mago estava totalmente petrificado, não ousava se mexer. Então, ela se abaixou, beijou-lhe a testa e disse:

- Salve Radagast, o Castanho! Que a graça dos Valar o proteja. - Sua voz era tão suave e límpida. Ela o fitou e sorriu.

Enquanto Radagast ouvia a voz suave de Luthien, ia ganhando força, até que uma linda canção começava a surgir. Era uma balada conhecida, balada esta que vinha com o vento... Então sumia... Voltava... Até que surgiu um feixe de luz próximo a uma árvore e ficou rodeando-a, rodeando-a e entrou na árvore, como se fosse consumida pelos troncos.

Houve uma pausa... E o tronco se abriu e de dentro da Árvore surgiu alguém que Luthien bem conhecia. Era Beren seu amado! Até Radagast que já vira muitas coisas nesta e em outras terras, se encantou.

domingo, 6 de setembro de 2015

Os huorns foram surpreendidos pela retaguarda e pela frente, pois Éomer já ordenara a ultima investida contra os Huorns. Tanto pela frente ou por trás os huorns foram atacados, mas ofereceram uma poderosa defensiva.

De repente um grande rugido assustador é ouvido vindo do sudeste, e os cavaleiros de Rohan tremeram, pois avistaram criaturas semelhantes à huorns, caminhando a passos largos. Mas os huorns também temeram com o rugido e pararam de atacar, Éomer e os seus cavaleiros aproveitaram a ocasião para reagruparem. Gamlig e seu eored ficaram em defesa circular enquanto Delfhelm e homens sem montarias faziam uma parede de escudos protegendo a retaguarda dos homens do Folde Ocidental.

Mas para a sorte de todos, quem se aproximava pelo sul não era nenhum tipo de criatura maligna, mas sim os habitantes da floresta de Fangorn, os ents liderados por Barbarvore, que estava furioso ao saber que huorns atacavam as terras dos homens. Os huorns temiam, mas não desistiam da batalha. Então Éomer e os Rohirrins confrontaram os huorns mais uma vez e os ents e os cavaleiros e homens a pé atacaram com fúria a retaguarda do inimigo empurrando os para o norte onde o rei e seu eored lutavam contra a frente do exercito das criaturas malignas.

A batalha durou um e dia meio e ao cair da tarde do segundo dia, todos os huorns haviam sido aniquilados. E a vitoria foi triunfante para alguns, mas não tão boa para outros, pois morreram muitos homens nesta batalha.

- Esta vitoria foi conquistada ao custo de muitas vidas, muitos homens morreram aqui, por suas famílias, por sua pátria. Estes homens nunca serão esquecidos, seus nomes serão cantados em muitas canções sobre esse dia vermelho para Rohan e para Terra Parda. - disse Éomer com muita tristeza no coração, por mais que sua face não aparenta o sofrimento pelas perdas.

Então caminhou em direção a Barbarvore e olhou nos olhos do senhor de Fangorn e disse:

- Barbarvore senhor de Fangorn, muito agradeço sua ajuda.

- Jovem senhor dos cavalos, sinto por não ter vindo o quanto antes, pois foi preciso haver um entebate para que eu e os outros ents saíssemos de Fangorn. Um pequeno pássaro me disse que huorns corrompidos atacaram a terra dos homens, e então tive que fazer algo a respeito sobre isso. Me sinto muito mal por ter destruído todos, pois eram semelhantes a nó ents, mas foi preciso. Sinto que nosso destino nos levara para alem de nossas terras creio eu. - disse Barbarvore.

Éomer fez grande reverencia a Barbarvore, e foi em direção ao corpo de Fingon.

- Bravo Fingon filho de Grimbold, tu foi fiel a sua pátria e ao seu rei ate o fim, descanse em paz Fingon filho de Grimbold.

Caminhando por entre os corpos dos heróis mortos Éomer procurava por Freca. Então avistou alguns Terra-Pardenses que lutaram ate o fim de suas forças contra a hoste de huorns. Freca esta gravemente ferido, ao matar um huorn o cansaço tomou conta dele e os seus ferimentos eram profundos e desmaiou.

- Descanse caro Freca, pois tu e seus homens lutaram bravamente pela Terra Parda e por Rohan. – disse Éomer antes de ordenar que levassem Freca para tratar de seus ferimentos.

- Enterre os mortos, deem um funeral digno de honra a aqueles que deram a vida nessa batalha que decidiu o destino da Terra Parda e de Rohan! - após dar a ordem Éomer e os homens que sobreviveram à batalha foram ate o vilarejo de Freca para um bom descanso. Alguns homens ficaram no campo de batalha para recolher e velar os corpos dos guerreiros caídos. Os ents ajudaram nos trabalhos de recolher os corpos e ao amanhecer os guerreiros caídos já tinham sido enterrados e em cima de suas sepulturas suas espadas foram cravadas.

Barbarvore dá adeus aos guerreiros de Rohan dizendo:

- A escuridão surge das profundezas, mestre dos cavalos... O dia foi vermelho aqui, mas também em outras partes... Sim! Siga com cuidado para Gondor e avise ao Rei! Os Ents estarão de alerta.


E assim Éomer e seus homens partiram em direção ao Sul, ainda faltavam dez dias para a data da assembleia organizada por Gandalf.
Ao avistar os Rohirrins os Huorns se enfureceram e partiram no embate de frente contra os cavaleiros de Rohan e assim deixando espaço para que Freca reagrupasse seus homens.

O impacto era eminente, os Rohirrins cavalgavam rápidos como vento, e os Huorns corriam a passos largos em direção a os cavaleiros. Quando as duas forças se colidiram houve um grande estrondo, mas a vantagem era dos huorns, pois alem de fortes eles poderiam resistir ao mais forte impacto que viesse, e alguns huorns saltaram para o meio da poderosa hoste de cavaleiros atacando-os por dentro da formação, enquanto a dianteira do exercito batia de frente com as criaturas que atacavam.

Então o grande eored se desfez e se dispersarão, mas Éomer tinha muitos cavaleiros ao seu lado. Haleth conduziu um grupo de homens a noroeste para tentar reagrupar com outros cavaleiros dispersos. Fingon havia tombado no primeiro embate com os huorns, Delfhelm caiu de seu cavalo após um huorn arremessar um cavaleiro da retaguarda em sua direção.

Freca e os terra-pardenses realinharam e numa tentativa desesperada atacaram a retaguarda do inimigo, mas não notaram a aproximação de 50 huorns que se arremessaram contra eles fazendo a maioria cair. Freca escapou com um pequeno grupo de homens do ataque dos huorns a essa altura as perdas dos terra-pardences eram grandes. Então foram cercados e Freca não sabia, mas o que fazer, foi quando Éomer após reagrupar alguns homens que haviam escapado do primeiro ataque dos Huorns, surgiu num ataque vindo do oeste, Éomer jogou sua lança no tendão de um huorn fazendo-o gritar e ajoelhar em seguida desferiu um golpe com sua espada no que supostamente era o pescoço da criatura (a casca dos huorns eram duras como aço, mas sua fraqueza era na altura do pescoço ou na parte de trás de suas longas pernas) com isso tombou o primeiro huorn.

- Ataquem as pernas, e golpeiem o pescoço! - gritou Éomer.

Em seguida Freca num golpe rápido de espada atacou a junta da longa perna de um dos huorns fazendo-o ajoelhar, em seguida um de seus homens crava uma lança na boca da grande criatura ajoelhada.

Imediatamente os huorns investiram furiosamente contra seus atacantes, complicando o ataque de Éomer e os Rohirrins, poucos huorns haviam tombado. Mas as perdas dos terra-pardenses eram grandes, pois eles foram atacados de surpresa no momento que se preparavam para cavalgar a Rohan. Já os Rohirrins tiveram muitas baixas, mas ainda eram em maior numero.

Haleth e seus homens reagruparam ao norte e rumou para o Sul onde a batalha estava mais tensa e percebeu que o rei recuava para oeste para tentar reagrupar seus homens, mas os homens de Fingon ainda lutavam mesmo depois da morte de seu capitão e os huorns do ataque inicial ainda estavam a oeste. Então Éomer conduziu o eored ao norte para unir seus homens aos que Haleth liderava. Éomer olhou e viu que Freca e os Terra-Pardenses não conseguiram seguir os Rohirrins, pois foram interceptados por huorns velozes e furiosos.

- Juntem-se a mim, a mim! -Gritou Éomer.

- O que iremos fazer meu senhor? - Perguntou Haleth - Somos muitos, mas eles são mais fortes.

- Freca e os Terra-Pardenses ficaram pra trás - respondeu Éomer - E não podemos deixar que esses demônios sigam para o sul onde ha muitos vilarejos. - e a preocupação o tomou, pois muitas pessoas se refugiaram no sul de Enedwaith, e a poucas milhas ficava a fronteira com o Folde Ocidental.

- Haleth! Haja o que houver tu me seguiras? - perguntou Éomer.

- Sim meu senhor! Seus homens o seguiram haja o que houver e aonde o senhor for. - respondeu Haleth tomado por uma coragem que contagiou o coração de todos que lá estavam.

No momento em que Éomer daria a ordem para todos avançarem, eis que se ouve um som de uma trombeta vinda do sul. Era um som muito familiar para todos, pois era de uma corneta rohirrim. Gamlig havia chegado com 1.800 homens do Folde Ocidental, Riacho de Neve e Fenmark.

                  Muitos se perguntavam "como Gamlig sabia da batalha na Terra Parda? sendo que nenhum mensageiro fora enviado a ele, pois o rei Éomer queria que o mesmo conduzisse os homens reunidos ao Anorien?". Aconteceu o seguinte, após o embate com os huorns, os cavaleiros se dispersaram, pois os homens que bateram de frente com os huorns muitos conseguiram passar pelos lados onde os huorns deixaram após neutralizar o ataque no centro. 
                  Delfhelm viu Fingon cair e imediatamente voltou ao centro lutou ao lado do corpo de seu capitão. Quando tudo parecia perdido Delfhelm recuou em direção ao sul com os últimos homens do eored de Fingon, e foi em uma cavalgada desesperada ao Folde ocidental em busca de ajuda, quando se deparou com Gamlig e os cavaleiros do Folde Ocidental. Defhelm foi de encontro com Gamlig e contou-lhe todo o acontecido, imediatamente o eored do Folde Ocidental e os remanescentes do de Fingon, cavalgaram para o norte em direção ao campo de batalha e foi assim que Gamlig chegou à batalha na Terra Parda.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Os dragões que vinham do Extremo norte eram diferentes. Cuspiam gelo ao invés de fogo. Muito da parte norte de Valfenda estava congelada. Elfos e animais viraram estatuas de gelo e quando a família real de Valfenda chegou ao local, tentaram se proteger e alvejar os dragões.

Suas couraças eram fortes e intransponíveis e por um segundo, através do olhar do Dragão Melkor avistou Arwen. Que dádiva a Rainha dos povos livres ao seu alcance, isso acabaria com a guerra e faria o Rei dos homens se render.

Melkor não pensou duas vezes e investiu um dos dragões em direção a elfa, prendendo-a em suas garras, e assim todas as criaturas aladas bateram em retirada.

- Não! - gritou Elrond.

Nada podia fazer, então ordenou que seus filhos fossem para Gondor avisar a Aragorn enquanto ele partiria para o oeste tentando chegar às praias de Araman ou a Baia de Eldamar e ser recebido pelos Valar e implorar ajuda ao resgate de sua filha.

Três Horas se passaram desde que Éomer e seu eored saíram de Edoras. E em alta velocidade cavalgavam até uma estrada no Folde Ocidental e de lá seguiriam rumo ao norte em direção a Terra Parda. Mas quando chegaram à estrada olharam para o sul e ouviram um grande barulho come se fosse uma tempestade chegando, na verdade era Haleth e os 2.000 cavaleiros do Templo da Colina que cavalgavam rápidos como o vento em direção ao eored de Edoras. Ao chegarem à estrada Haleth saldou o Rei com reverencia e estranhou aquele eored todo reunido seguindo rumo ao norte para Terra Parda.

- Meu senhor o que esta acontecendo ao norte? - perguntou Haleth.

- Um mensageiro chegou ate mim em Edoras dizendo que a Terra Parda estava sendo atacada por criaturas semelhantes a arvores e Freca e seus homens estão lutando e necessita de ajuda. – respondeu Éomer - achei muito estranho, pois os ents não são assim cruéis ao ponto de atacar o reino vizinho depois de eras habitando a Terra Media, principalmente porque Barbarvore, senhor de Fangorn não faria tal ato insano. Então reuni todos os cavaleiros que pude e estou cavalgando as pressas rumo a Terra parda para ir em auxilio a Freca, e preciso de você Haleth e os homens que tu trouxeste do Templo da Colina. - disse Éomer

- Sim meu Senhor iremos onde tu fores - disse Haleth.

Então eored de Éomer e o de Haleth se uniram e formaram um poderoso exercito de 4.000 Rohirrins prontos para batalha.

- Meu senhor devemos esperar por Gamlig e os cavaleiros do Folde ocidental? - perguntou Haleth

- Não ha tempo, há essa hora Freca e os Terra-Pardenses estão em apuros precisam de ajuda imediata, e também não posso trazer os homens do Folde Oriental, pois a nossa fronteira leste não poderá ficar desprotegida, deixei meu filho Elfwine no comando em minha ausência, e se acaso eu não retorne ele será o novo rei e terá que liderar a defesa de Rohan contra esse mal que vem do sul e do norte. - respondeu Éomer

Então Éomer virou-se para o norte e cavalgou a frente de seu exercito e todos os cavaleiros o seguiram rumo a Terra Parda.

Ao chegarem em Enedwaith, observaram aquela terra toda devastada pelas queimadas causadas pelos Huorns, Éomer se encheu de fúria e conduziu o exercito de Rohan para o leste, onde podia se ouvir o som de gritos e barulhos de alguma batalha acontecendo.

Quando os Rohirrins chegaram ao local da batalha, Éomer avistou cavaleiros dispersos, desesperados e amedrontados, e viu que os Terra-pardenses estavam sendo rechaçados pelos Huorns. Foi quando Éomer ordenou que seus homens entrassem em formação e aguardassem o sinal.

Então Éomer avança alguns metros a frente de seu exercito, brandi sua espada e diz:

- É chegada a hora, cavaleiros de Rohan vocês fizeram juramentos ao seu senhor e sua pátria, agora cumpramos todos, lutem por mim, que eu lutarei por vocês, morram por mim, que eu morrerei por vocês, mas agora eu vos peço que não lutem só por mim, mas sim por suas famílias e pela nossa amada Rohan.

E com isso todos soaram suas cornetas e elas podiam ser ouvidas por toda Enedwaith, e então Éomer com um comando gritou.

- AVANTE EORLINGAS!

E cavalgou a frente de seus homens.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Capítulo 4

Nas altas montanhas de Taniquetil, no Além-mar, Manwe sopra sua trompa ao lado de Varda. Os Valar supremos de Eru convocam uma assembleia extraordinária, pois Varda a quem Melkor, mas temia antes mesmo da canção, lançou nos ventos de Ea sua vontade de saber por que os povos livres voltavam a chorar e descobriu que das profundezas do submundo uma energia de maldade familiar se movimentava.

Com o chamado de Manwe Sulimo, os valar foram comparecendo em pensamento.

O primeiro foi Ulmo, que surgiu com seu Elmo cintilante e sua túnica preta coberta por uma malha mais vibrante que Mithril e sentou-se.

O segundo foi Tulkas, que desta vez não trazia em seu semblante o brilho e a felicidade de um campeão.

O terceiro foi Orome, cavalgando Nahar com uma velocidade extrema que até o mais antigo Noldor ao olhar o céu pensaria ser uma nuvem.

Um a um vieram os Valar ao salão de Manwe e se sentaram. Muito falaram sobre a Terra Média. Dos dias que se foram e dos dias que estavam, porém, sobre os dias que viriam, Námo, também conhecido como Mandos levantou-se junto com Vaire a tecelã e começou a falar, observando sua esposa, como se estivesse traduzindo o que ela tecia, dedos para cá, dedos para lá, sobe fio, desce fio e Námo começou:

- Melkor está de volta! Mais forte que nunca! Durante toda terceira era enquanto nos distraiamos com Sauron. Melkor, das profundezas do submundo junto ao seu fiel e real discípulo Allatar Aquele a quem vestimos de azul e confiamos o leste, foi se fortalecendo e criando nas profundezas dos mares do Sul sua fortaleza - olha para Ulmo e em seguida para Vaire e volta a falar - Criou um túnel marinho por debaixo do oceano e formou em Forodwaith no Norte um exército de Dragões do gelo. Aprisionou os Lossoths e os usam como escravo. Criou uma nova raça de bestas que está próximo a Eriador, também pelas profundezas. Essas bestas possuem corpo de cavalo e tronco de homens. São fortes. Possuem chifres e um istari está perto deles. - olha para Orome e se senta.

Manwe pede a palavra:

- Huorns também saíram do noroeste e estão atacando a Terra Parda, segundo as águias me confiaram. Se Melkor nos ludibriou todo esse tempo, estamos velhos para este mundo. Precisaremos da ajuda daqueles que outrora, salvaram Arda. - olha para Mandos - Námo, precisamos acordar Turin, Tuor, Beren, Fingolfin, Feanor. Os numenorianos Tar Aldarion e Tar Menendil, seu pai.

- Qual será o pagamento que pede por essas almas?

Námo respira fundo e decreta:

- Um sacrifício.

Mais seis dias haviam passado desde o ataque do Balrog e Pallando pôde observar comitivas de anões vindo de Moria.

- A essa altura, os batedores devem estar atravessando o condado e chegando as montanhas azuis em breve, Ghrór o Regente das minas do oeste com certeza enviará o exército até Gondor - Dizia Gimli filho de Glóin e Regente de Moria, no banquete oficial de jantar.

Pallando contente e esperançoso vira-se para Thorin e lhe diz:

- Devemos partir pela manhã Rei de Erebor. Moria e as colinas de ferro estão conosco! - fez uma breve reverência e deu um sorriso ainda sem explicar ao Rei Thorin sobre a magia sombria que trouxe um Balrog até o reino sob a montanha.

Thorin vira-se para Pallando e diz:

- Meu caro amigo, partiremos logo pela primeira luz da manhã, hoje aproveitaremos o que pode ser nosso ultimo banquete, ao término gostaria de conversar em particular com você, para que me explique o que aconteceu há seis dias, ainda estamos recuperando muito do que foi perdido.

Pallando diz:


- Claro meu caro, irei ate a sala do trono logo após o banquete e lhe explicarei tudo, e darei dicas de como prosseguir neste momento tão difícil, espero que não seja teimoso e aceite - sorriu mostrando que tentou apenas descontrair o momento.